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Ribeirinhos e povos indígenas

RIO MOA E RIO AZUL - SÍNTESE DE HISTÓRIA E POVOAMENTO.

Transformações Históricas e Econômicas na Região do Rio Moa

A região do Rio Moa é vasta e populosa, com comunidades tradicionais e históricas. Nos anos 1940, a Petrobrás construiu uma infraestrutura significativa que depois foi abandonada. Nos anos 1950-60, a região enfrentou abandono devido à crise da borracha, mas houve um renascimento da extração de madeira a partir de 1970. A economia local passou por ciclos de borracha, madeira e agropecuária, enfrentando fracassos nos programas de incentivo à produção de borracha nos anos 1970-80. Atualmente, antigas infraestruturas deram origem a povoados conhecidos, e muitas famílias ainda trabalham na agropecuária.
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Memórias dos Moreiras no Pé da Serra e Pijuca

A Serra do Moa possui uma rica herança histórica, evidenciada por marcos impressionantes como o Buraco da Central, de onde brota água sulfurosa, e uma antiga caldeira que, apesar da ação do tempo, permanece intacta. Este artefato de ferro, pesando vários milhares de toneladas, suscita perguntas sobre a logística envolvida em seu transporte em uma era com infraestrutura de navegação limitada. Além disso, a região é marcada pela presença de inúmeras comunidades e antigas sedes de seringais, que enriquecem ainda mais o contexto histórico local. Durante uma visita aos remanescentes dos Moreiras no Pé da Serra, encontramos os senhores Bilau, Nuca e Zé Moreira. Além disso, exploramos uma casa de ribeirinho no Pijuca e contemplamos a majestosa samauma, uma das árvores mais impressionantes da região. Também conhecemos uma criança ribeirinha, que simboliza a continuidade das tradições e da vida na floresta.

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Serra do Divisor: Riquezas Endêmicas

Acre Endêmico

O Parque Nacional da Serra do Divisor está localizado numa extensa área que inclui os municípios de Rodrigues Alves, Porto Walter, Marechal Thaumaturgo, Mâncio Lima e Cruzeiro do Sul, no estado do Acre, na fronteira com o Peru. Administrado pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), vinculado ao Ministério do Meio Ambiente, o parque foi criado em 1989 durante o governo Sarney. Com um clima tropical, quente e úmido, a região é considerada uma das mais biodiversas da Amazônia. Devido à proximidade com o ecossistema andino, a área abriga várias espécies endêmicas de plantas e animais, situando-se na transição entre as terras baixas amazônicas e as montanhas dos Andes. O parque possui uma área de 843.000 hectares, tornando-se o quarto maior parque nacional do Brasil.

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OS POVOS INDÍGENAS

História e Tradição Puyanawa

As professoras Sofia Lopes do Nascimento e Clemilda Manaitá são figuras importantes na preservação e resgate da cultura Puyanawa. O relato de Sofia detalha a história de sua família e o impacto das políticas de desbravamento e colonização na vida dos indígenas. Os Puyanawa, originários do rio Moa, foram forçados ao aldeamento no início do século XX, sofrendo massacres e perda de terras. Com o tempo, as lutas pelo reconhecimento de seus direitos e terras foram vitoriosas, levando à demarcação da Terra Indígena Puyanawa. Hoje, a comunidade se empenha na educação e preservação cultural, com professores indígenas e eventos como as Olimpíadas Indígenas. A trajetória de Sofia e sua família exemplifica a resistência e resiliência do povo Puyanawa frente aos desafios históricos.

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Entre Natureza e Tradição: O Cotidiano da Região do Moa

A Vida Atual na Região do Moa: Entre Parques, Terras Indígenas e Comunidades Ribeirinhas

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Maria Luísa, uma figura notável do Rio Moa e natural de Cruzeiro do Sul, se destacou como parteira nos anos 1970-1980 na região do Pé-da-Serra. Atendeu famílias com dedicação em um período de precariedade na saúde pública. Mãe de sete filhos, mudou-se para a área da República após o reconhecimento da terra indígena Nukini e continuou seu trabalho na saúde. Tornou-se funcionária pública em idade avançada e faleceu em meados dos anos 2000 em Cruzeiro do Sul.

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Memórias do Rio Azul

A História e Herança dos Desbravadores da Família Rocha

Davi Rocha, originário de uma família tradicional do Ceará, compartilha a história do desbravamento do rio Azul, onde seu avô, Capitão Sabino Tomás da Rocha, recebeu terras do governo do Amazonas no século XIX. Esses seringais foram desenvolvidos em uma época em que a região era despovoada, com a família de Davi desempenhando um papel crucial na colonização e desenvolvimento local. A produção de borracha era uma atividade predominante, com o avô de Davi gerenciando grandes áreas de seringais e empregando numerosos seringueiros. Ao longo do tempo, leis e mudanças na tecnologia impactaram a vida na região. A criação do Parque Nacional da Serra do Divisor afetou significativamente a produção agrícola e a ocupação da terra, forçando muitas famílias a migrarem. Hoje, muitas das terras originais permanecem com os descendentes, embora o desenvolvimento agrícola tenha sido restringido. Davi Rocha destaca a importância de preservar a história e as tradições da região, apesar das dificuldades enfrentadas pelas comunidades locais.

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O movimento indígena no Acre

Desafios e Resistência dos Povos Indígenas do Acre

Apesar do reconhecimento e demarcação das terras indígenas no Acre na década de 1980, os povos indígenas, como os Nukini, enfrentam desafios contínuos em áreas como educação, cultura, saúde e condições de sobrevivência. A Terra Indígena Nukini, registrada em 1992, abriga cerca de 600 indígenas distribuídos em três aldeias. Eles têm uma organização clânica e priorizam a revitalização cultural através da educação. A comunidade sobrevive da caça, pesca e cultivo de diversos alimentos, além de receber benefícios sociais. A Associação Indígena Nukini desenvolve ações e projetos para melhorar a qualidade de vida e preservar a cultura. Na área da saúde, contam com postos de saúde, agentes de saúde indígenas e uma equipe móvel de saúde. O relato busca oferecer uma visão estruturada da organização dos Nukini em 2010.

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Conexão Ribeirinha

Dia de Festa: O Papel do Professor e Vereador Luis Benvindo


Dia festivo no Môa: em destaque o professor e vereador Luis Benvindo. Luis é filho de uma dos desbravadores do Moa, o seringalista Benvindo; é proprietário das terras do Aquidaban. A comunidade do São Salvador ganha um motor para a geração de energia elétrica: mutirão. Projeto de emenda parlamentar da Dep. Federal Perpétua Almeida: barcos e motores para os ribeirinhos.

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Uma Jornada pela Alma da Amazônia

Das Margens do Rio Moa à Modernidade: Mâncio Lima, O Berço de Vila Japiim.

Mâncio Lima47anos

Descubra a beleza natural e histórica dessa cidade amazônica, onde o passado e o presente se encontram em um cenário encantador. Explore os encantos que moldaram sua identidade, desde as origens como Vila Japiim até a vibrante Mâncio Lima de hoje.